sexta-feira, 9 de abril de 2010

Continente Europeu

Literatura Espanhola século XIX
O Romantismo
Com a morte de Fernando VII em 1833, o romantismo se propagou com muita rapidez, era de origem dramático mas superficial. Muitas das obras dos escritores mais importantes: Ángel de Saavedra, duque de Rivas, José de Espronceda, e José Zorrilla e Moral, foram muito originais em suas peças curtas.. Dois autores pos-românticos importantes foram Rosalía de Castro (que escrevia em gallego) e Gustavo Adolfo Bécquer.
Movimentos de finais do s. XIX e principios do s. XX
Benito Pérez Galdós dominou a novela realista durante a segunda metade do s. XIX, mas Pedro Antonio de Alarcón, José María de Pereda, Armando Palacio Valdés, Juan Valera e Alcalá Galiano, e Emilia Pardo Bazán também escreveram novelas de ficção muito importantes. Mas foi em poesía onde se conseguiram mais conquistas. A lírica de Antonio Machado e do magnífico Juan Ramón Jiménez são das mais importantes e finas da língua. José Moreno Villa, Rafael Alberti, Vicente Aleixandre, Luis Cernuda, Jorge Guillén, Dámaso Alonso e muitos outros formaram uma geração de poetas brilhante; mas a figura mais cautivadora desta época foi o poeta e dramaturgo Federico García Lorca.
Geração de 98
A finais do século os escritores da Geração de 98 começaram a avaliar e revitalizar a vida cultural espanhola. Migue de Unamuno, ensaista, poeta, novelista e professor, enfatizou o aspecto quijotesco dos valores espanhois e exerceu grande influencia sobre a juventude espanhola. Azorín escreveu uns contos de grande qualidade. Ramón do Valle Inclán impregnou suas novelas e obras de teatro do sentido poético do fantástico e o raro. Pío Baroja e Nessi encheram suas novelas com um espírito feróz que rejeitava os valores tradicionais e tratava de influenciar as pessoas para que se "puzessem en movimento".
Desde a guerra civil até o presente
Durante a Guerra Civil muitos escritores como: Salinas, Guillén, Juan Larrea, etc, tiveram que ir ao exilio. Entre os novelistas que apareceram depois da Guerra está o Premio Nobel Camilo José Cela, Carman Laforet e José María Gironella. Salvador de Madariaga foi reconhecido como historiados e biógrafo. Nos anos 50 e 60 se viveu um regresso a normalidade política e literária. Alguns escritores de renome desde a II Guerra Mundial são: Max Aub, Miguel Delibes, Juan Goytisolo, Ana María Matute, Rafael Sánchez Ferlosio, Luís Martín-Santos e Gonzalo Torrente-Ballester; os poetas: Manuel Altoaguirre e Gerardo Diego; e os dramaturgos: Antonia Buero Vallejo, Alejandro Casona e Alfonso Sastre. os escritores pos-franquistas refletiram em suas obras os desenvolvimentos da Europa, entre os mais importantes se encontram: Juan Benet, Carmen-Martín-Gaite, Eduardo Mendonza, Soledad Puértolas, Carmen Riera e Ana Maria Moix. Entre os dramaturgos: Férnando Arrabel, Antonio Gala, Fermín Cabal e Alonso de Santos. e entre os poetas: Ana Rossetti, Antonio Carvajal, Guillermo Carnero, Jaime Silas e Antonio de Villena.

Literatura Francesa século XIX
Romantismo
Dos numerosos grupos literários surgidos no século XIX, os mais importantes foram os românticos. Os romances de Madame de Staël anteciparam o Romantismo da geração seguinte, formada por Alphonse de Lamartine, Victor Hugo, Dumas (pai), Théophile Gautier e os poetas Alfred de Vigny, Alfred de Musset e Charles Nodier. Da mesma época procedem o poeta Pierre Jean de Béranger, a romancista George Sand — pioneira do romance social e uma das primeiras feministas da História —, o historiador Jules Michelet e alguns precursores do Socialismo como Saint-Simon, Charles Fourier, Pierre Proudhon e Louis Blanc. Em nível intermediário encontram-se as obras dos historiadores François Guizot, Adolphe Thiers e Augustin Thierry, e os textos de Benjamin Constant.
Realismo
Honoré de Balzac é considerado o autor que propicia a transição entre a corrente romântica e a realista, integrada por Stendhal, Gustave Flaubert e Prosper Mérimée. O realista Charles Augustin Sainte-Beuve é considerado o melhor crítico francês. Seus ensaios são ótimos exemplos de crítica sociológica e psicológica.
Parnasianismo e Simbolismo
Os poetas parnasianos Leconte de Lisle, Sully Prudhomme e José de Heredia reagiram contra o Romantismo. A obra deles é mais uma volta ao Classicismo do que uma inovação. Baudelaire exerceu forte influência sobre os simbolistas, também chamados, pejorativamente, de decadentes. Os poetas mais importantes deste período foram Paul Verlaine, Henri de Régnier, Stéphane Mallarmé, Isidore Ducasse (um uruguaio que se intitulava Conde de Lautréamont), Tristan Corbière, Charles Cros e Jules Laforgue. O mais influente simbolista foi Arthur Rimbaud que escreveu seus poemas mais representativos antes de completar 19 anos. Também na prosa alguns escritores buscaram efeitos simbolistas, entre eles o crítico literário Remy de Gourmont, Édouard Dujardin e o poeta Henri de Régnier.
Naturalismo
No final do século XIX surge a corrente chamada Naturalismo, liderada pelo historiador e crítico Hippolyte Taine e pelos irmãos Edmond e Jules de Goncourt. O Naturalismo foi adotado por Émile Zola, o escritor mais significativo deste movimento. No campo da narrativa curta, o autor mais importante foi Guy de Maupassant. A obra do crítico e historiador Ernest Renan exerceu influência sobre os romancistas Pierre Loti, Maurice Barrès e Anatole France.
O século XX
No século XX, a literatura francesa diversificou-se através de escritores individualistas, entre eles, Marcel Proust, autor de À Procura do Tempo Perdido, um dos melhores romances já escritos. A independência do pensamento nota-se, também, em Romain Rolland, André Gide e outros autores como Roger Martin du Gard, Francis Jammes e François Mauriac e Jean Cocteau, este último um homem que exerceu sua criatividade em diferentes campos artísticos. Jean Giraudoux é considerado um grande estilista. A obra de Jules Romains retrata a alma coletiva da sociedade e Guillaume Apollinaire exerceu uma marcada influência sobre a arte moderna. Destacam-se, também, o poeta católico, dramaturgo e apologista Paul Claudel e Paul Valéry que começou como simbolista e foi um dos melhores poetas psicológicos de seu tempo. Outros prosadores famosos são Henry de Montherlant, autor de romances elegantes, e Colette, cuja aguda percepção a une aos realistas. Após a I Guerra Mundial, o tema bélico ocupa as obras de Henri Barbusse e Roland Dorgelès, precursores dos livros antibélicos do final da década de 1920. O ensaísta André Maurois escreveu sobre a guerra em tom de humor. Georges Duhamel tratou o tema com ironia e as obras de Jean Giono mostram um pacifismo militante e uma antipatia pela hegemonia das máquinas. Na época das vanguardas artísticas explodiu uma rebelião contra todas as formas artísticas tradicionais. Surgem o dadaísmo e o surrealismo, este último liderado por André Breton. Louis Aragon, Paul Éluard e Philippe Soupault são poetas que participaram do movimento surrealista. Na década de 1940 desenvolve-se o movimento filosófico e literário chamado Existencialismo, integrado, entre outros, por Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir. Albert Camus procurou encontrar um sentido digno para a vida sem recorrer à hipocrisia ou falsos moralismos, ao mesmo tempo em que revelava uma visão niilista e desesperançada da condição humana. Em seu romance A Peste, uma metafóra da ocupação nazista e um apelo à dignidade, Camus revelou sua descrença nos homens ao escrever a frase "o natural é o micróbio". Albert Camus recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1957 e morreu, aos 47 anos, em um acidente de automóvel.

Na década de 1950 surgem duas escolas de literatura experimental: o Antiteatro e o Teatro do Absurdo cujos maiores exemplo são as obras de Eugène Ionesco, Samuel Beckett e Jean Genet.

Paralelo ao antiteatro nasce o nouveau roman que se manifestou, principalmente, nas obras narrativas e teóricas de Nathalie Sarraute, Claude Simon, Alain Robbe-Grillet e Michel Butor.

Em 1960 aparece uma nova escola de crítica literária, o Estruturalismo, baseada no trabalho do antropólogo francês Claude Lévi-Strauss. Seu maior expoente foi Roland Barthes. A última tendência crítica é conhecida como Desconstrução e seu pioneiro é o filósofo e crítico Jacques Derrida.

Aluno: Pedro Henrique

Um comentário:

  1. Pedro Henrique, procure manter sua pesquisa com o foco voltado para os séculos XIX (finalzinho), XX e XXI. Você não incluiu o século XXI na literatura da Espanha e da França. Outra coisa, ainda muito preso ao site pesquisado.
    veja bem:
    1º. Reveja as palavaras: QUIXOTESCO, INFLUÊNCIA, MIGUEL, FEROZ, PRÊMIO, PÓS-FRANQUISTAS.
    2º. Retire da ´pesquisa o trecho que vai (DESDE A GUERRA CIVIL ATÉ O PRESENTE) e TODO O PRIMEIRO PARÁGRAFO DA LITERATURA ESPANHOLA.
    3º. O melhor seria: DURANTE A GUERRA CIVIL,// NO FINAL DO SÉCULO,// LARREA ETC// REGRESSO À NORMALIDADE// PARALELO AO ANTI-TEATRO.
    4º. Melhor seria você deixar sua pesquisa à partir do Naturalismo (final do séc.XIX).

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