sexta-feira, 9 de abril de 2010

Pintura América do Sul



A pintura no Brasil nasceu tardiamente em relação à descoberta e colonização do território. Apesar de haver registros de atividade de pintores, desenhistas e aquarelistas em atividade no Brasil desde 1556, estes vieram apenas de passagem, realizando a mera documentação visual destas terras para os monarcas e naturalistas europeus.

Entretanto, passado um século a pintura no Brasil já experimentava um desenvolvimento considerável, ainda que difuso, e desde então conheceu um progresso ininterrupto e sempre com maior pujança e refinamento, com grandes momentos assinaláveis primeiro no apogeu do barroco com a pintura decorativa nas igrejas; depois na segunda metade do século XIX, com a atuação da Academia Imperial de Belas Artes, e em tempos recentes, quando a arte brasileira começa a se destacar no exterior de modo consistente e o sistema de ensino e divulgação da pintura estão firmemente estabilizados e largamente difundidos através de um sem número de universidades e escolas menores, museus, exposições, ateliês e galerias.

No século XVIII a pintura no Brasil, acompanhando a expansão do território colonizado, o enriquecimento de algumas ordens e irmandades religiosas bem como de senhores patronos, o crescimento das cidades e a relativa estabilidade econômica, abandona seu caráter pontual, dissemina-se, se multiplica e amadurece, passando a fazer escola. O Barroco encontra-se em plena força, logo se adaptara ao clima local e adquirira feição peculiar. Decerto o grosso da produção é sacra, e as imagens de santos povoam todas as igrejas.

No final do século XVIII o barroco ainda estava pujante, embora diversos artistas já tivessem se orientado para o rococó em um aligeiramento de formas e cores, por força de influência francesa; contudo o barroco tradicional se perpetuava na maior parte do Brasil, e permaneceria praticado até bem dentro do século seguinte, mormente em áreas afastadas da nova capital da colônia, o Rio de Janeiro, onde mais rapidamente as novas tendências se afirmavam.

À margem do grande circuito oficial ou semi-oficial das artes, que sempre teve um caráter marcadamente intelectualizado, no Brasil existe ainda um rico acervo de pintura que não se enquadra em qualquer categoria erudita. São os artistas populares ou Naïfs, o caso especial da arte dos alienados mentais, e a recente produção de graffitis nas grandes cidades.

Tantas vezes considerada mera expressão de mentes perturbadas, a Arte dos alienados, sem mérito artístico, o imaginário elaborado por doentes mentais recebeu atenção inicialmente por parte de psiquiatras e psicólogos, que através dele buscavam a compreensão do universo interior de um sujeito que muitas vezes não era capaz de se expressar de outra forma.

De existência imemorial, o grafitti, as inscrições e pinturas de paredes anônimas tomaram força a partir dos protestos de rua parisienses de 1968, como forma contestação do sistema ou da cultura oficiais. Entendida por seus ativistas dos anos 80 - quando já se havia feito notar como forma de expressão peculiar - como uma maneira de comunicação e autoidentificação grupal e de ocupação de espaços urbanos abandonados, mantinha ainda um caráter anarquista de contra-cultura, e se ligava a movimentos musicais como o punk.

Nome: Vítor Gomes Dantas


Nº36 3ºA

Fonte:

http://www.pitoresco.com.br/art_data/pintura_brasileira/index.htm

3 comentários:

  1. Mesmo não desvinculado da linguagem do site pesquisado, a epesquisa conta como primeira triagem. A correção individual será feita por mim e pela professora Mary. Até lá...

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  2. Vítor, veja bem... É certo que você tentou organizar sua pesquisa dando uma cara sua, mas faltam algumas coisinhas:
    lº. Seu vocabulário não é para palavras como PUJANÇA, DECERTO, PERPETUAVA, MORMENTE;
    2º Melhor organizar as idéias pela sequência pemporal: séc. XVIII, No final do séc. XVIII e séc. XIX.

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  3. Vítor, percebi que você buscou colocar a pesquisa mais com seu jeito, mas ainda ficou extremamente vinculado ao site. Veja bem:
    lº. Em seu vocabulário não palavras como PUJANÇA, DECERTO, PERPETUAVAM, MORMENTE ETC;
    2º. Organize suas informações na sequência lógico-temporal (séc. XVIII, final do séc. XVIII e séc. XIX)

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